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A história do
tomate.

A história do tomate.

Deve haver milhares de pratos nos quais o tomate é o principal ingrediente ou o elemento-chave.

Devido à sua cor, sabor e variedade, o tomate percorreu um longo caminho desde as antigas civilizações aztecas, até se converter num elemento quase imprescindível nas cozinhas de hoje.

“Embora o tomate seja considerado uma verdura devido aos seus diferentes usos culinários, é de facto uma fruta que pertence à família das batatas, do pimento e da beringela”. Muitos dos pratos mais comuns e deliciosos que se preparam atualmente, remontam aos tempos antigos e ao intercâmbio de plantas alimentares entre o Velho e o Novo Mundo.

O tomate tem a sua origem nos Andes baixos e foi cultivado pelos aztecas no México. A palavra azteca “tomati”, tinha o significado de “fruta inchada” e os conquistadores espanhóis chamaram-no de “tomate”. O tomate, mais o milho, a batata, o chile e a batata, foram introduzidos em Espanha nos inícios do século XVI, graças às viagens de Colón.

Provavelmente, o tomate chegou primeiro a Sevilha, já que era um dos principais centros do comércio internacional, em particular com a Itália. Foi precisamente em 1554 que o ervanário italiano (Mattioli), introduziu o seu conhecimento em Itália (“mala áurea”, posteriormente “pomodoro”), inclusive, são-lhe atribuídas propriedades afrodisíacas na França, onde se chamou “pomme d’amour”.

A primeira receita napolitana publicada que se conhece para preparar “molho de tomate ao estilo espanhol”, data de 1692.

Embora o tomate seja considerado uma verdura devido ais seus diversos usos culinários, é de facto uma fruta que pertence à família das batatas, do pimento e da beringela. O tomate é um dos alimentos ou ingredientes mais populares na Europa, devido em parte à sua versatilidade e facilidade para combinar bem com o queijo, o peixe, a carne, as hortaliças e uma variedade ampla de ervas aromáticas.

Os tomates são nutritivos e baixos em calorias. Contêm grandes quantidades de vitamina C e ácido fólico. Além disso, é a fonte alimentar mais importante de um pigmento vermelho, que se chama licopeno, que tem propriedades antioxidantes e pode ser anticancerígeno, além de benéfico em problemas da próstata.

Um elevado nível de licopeno no plasma, associa-se a uma menor incidência de alguns cânceres, em especial o da próstata. O organismo assimila-os, dependendo do tipo de produto que se consuma.

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